O agora ex-ministro da Previdência Social, Carlos Lupi, entregou nesta sexta-feira (2) o cargo ao presidente Lula em meio à crise provocada pelas investigações da Polícia Federal e da CGU sobre um esquema bilionário de descontos indevidos em benefícios do INSS.

Na nota de renúncia, Lupi afirma que tomou a decisão mesmo sem ter sido citado nas apurações e reiterou que sempre apoiou as investigações sobre possíveis irregularidades. O pedetista defendeu que os responsáveis sejam punidos com rigor e que os recursos desviados retornem aos beneficiários.

Lupi também agradeceu aos mais de 20 mil servidores do INSS e do ministério e garantiu que seguirá colaborando com o governo. A operação que abalou a Pasta revelou que entidades associativas teriam cobrado indevidamente R$ 6,3 bilhões entre 2019 e 2024.

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