Operação revela desvio de combustíveis e investiga formação de quadrilha entre funcionários do Grupo Brandão
A Polícia Civil do Maranhão apura a suspeita de um esquema de desvio de combustíveis que teria ocorrido em um posto de gasolina pertencente à família do governador Carlos Brandão, localizado em Colinas, cidade natal do chefe do Executivo estadual. As investigações fazem parte da Operação Tanque Cheio, deflagrada nesta semana, e já apontam um prejuízo estimado em mais de R$ 2 milhões, segundo informou o delegado responsável pelo caso.
Em vídeo divulgado pela Polícia Civil, o delegado afirmou que a ação foi deflagrada com apoio da Polícia Militar e que resultou no sequestro judicial de bens ligados aos investigados.
De acordo com as primeiras apurações, o esquema consistia na compra e distribuição irregular de combustíveis para empresas do grupo empresarial da família Brandão, como transportadora e fazendas.
As investigações apuram supostos indícios de que parte do combustível adquirido não era efetivamente entregue, caracterizando desvio interno. Os investigadores não descartam a participação de outros funcionários e gerentes ligados ao grupo, o que pode configurar formação de quadrilha.
As investigações seguem sob sigilo e devem avançar para identificar o destino dos valores desviados e o papel de cada envolvido.
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O tabuleiro político de 2026 já está praticamente montado — e, curiosamente, cada peça parece cair sempre no colo dos opositores. Que timing espetacular. Não é surpresa, então, que a família Brandão apareça em investigações justamente quando os adversários do governador são acusados de usar a estrutura do governo. É quase poético: os inimigos viram vilões, os aliados viram vítimas, e a máquina pública segue funcionando como roteirista oficial da narrativa. Coincidência? Só para quem ainda acredita em conto de fadas