A quem interessa o clima de terror nas eleições em São Luís?

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Faltando apenas três dias para a votação, coincidentemente São Luís é alvo de ações de bandidos que espelham o terror e o medo em vários bairros da capital. Depois de um motim em uma unidade prisional no Complexo Penitenciário de Pedrinhas, pelo menos dois ônibus foram queimados.

Os ataques aconteceram na terça-feira (27). O primeiro ônibus incendiado foi na Vila Conceição, por quatro homens armados. O segundo no bairro do Tibiri, Zona Rural de São Luís, onde houve troca de tiros entre bandidos e policiais na Avenida Ayrton Senna. Houve ainda uma tentativa frustrada no Bairro de Fátima.

Esse clima hostil as vésperas do pleito, levantam dúvidas sobre os interesses que existem por trás desses ataques e quem se beneficiaria diante do medo da população, que automaticamente fica fragilizada e temeroso em sair de casa. O terrorismo praticado pelas facções criminosas é uma tentativa clara e manifesta de tumultuar as eleições na capital. Presos e bandidos também votam, e ainda possuem parentescos e amizades com membros de várias classes da sociedade. Além disso, a situação prejudica a imagem do Governo.

Familiares de membros dessas facções, presos no Complexo Penitenciário de Pedrinhas, fizeram um protesto na manhã desta quinta-feira (29) na porta do Palácio dos Leões, cobrando algumas reivindicações dos apenados. Boa parte desses criminosos são responsáveis por execuções, assaltos, tráfico de drogas e atos terroristas como foram os incêndios em coletivos na capital.

O candidato a prefeito Wellington do Curso (PP) foi flagrado junto aos manifestantes. Curiosamente essa participação não estava em sua agenda de campanha, mas as imagens comprovam seu reforço pela pauta dos bandidos.

Os detentos exigem melhoria no sistema, diminuição no número de presos por cela, quites de higiene e também mudanças nas visitas dos familiares e íntimas.

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