Abraço de afogado: Com medo de também ser preso, Murad sai na defesa de João Abreu
Blog do Jorge Vieira – O Sistema Mirante de Comunicação, assim como o ex-deputado Ricardo Murad, tentam transformar um crime de corrupção que lesou os cofres do Estado em mais R$ 130 milhões em mera perseguição política contra o ex-secretário Chefe da Casa Civil do Governo Roseana Sarney, João Guilherme Abreu, acusado de receber propina para liberar o precatório da Constran.
Apavorado com a possibilidade de também passar uma temporada atrás das grades, Ricardo Murad defende João Abreu e tenta transformar a decisão da Justiça em mero ato de perseguição política, o que não passa de mentira tentando enganar incautos.
Apenas para clarear a mente de Ricardo Murad, o juiz federal Sérgio Moro, que comanda a operação Lava Jato, na qual está denunciada a ex-governadora Roseana Sarney por receber propina do esquema que saqueou a Petrobras, nunca afirmou que não existia provas e sim que tinha que investigar mais.
Outra coisa, essa história de perseguição política não cola. Quem é João Abreu no mundo da política? Como todo sabem, não passar de um sem voto que sempre ocupou cargos público na sobra do grupo Sarney sem nunca ter disputado uma única eleição; portanto, essa história de perseguição não existe.
Não adianta querer ludibriar a população com mentiras, pois quem mandou a Polícia investigar o caso da propina paga ao Governo de Roseana Sarney, através de João Abreu, não foi o governador Flávio Dino, como tentam passar, mas sim o Superior Tribunal de Justiça.
Só para avivar a memória do enrolado Murad, o juiz Sérgio Moro apenas requisitou o inquérito policial e o STJ mandou o inquérito parta a Polícia Civil do Maranhão, portanto, cai por terra o discurso de perseguição política, até porque João Abreu nem político é.
A decisão pela prisão é do Poder Judiciário. Os depoimentos de vários envolvidos apontaram João Abreu como recebedor de propina. O discurso da perseguição política, portanto, não passar de desculpa de quem cometeu delito e está sendo punido pela Justiça do Maranhão.
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