
Bolsonaro quer clã Maranhãozinho fora do PL
O racha no Partido Liberal (PL) do Maranhão escalou após o ex-presidente Jair Bolsonaro cobrar publicamente a expulsão do deputado federal Josimar Maranhãozinho e de Pastor Gil (PL-MA), ambos denunciados pela Procuradoria-Geral da República (PGR) por suposto envolvimento em desvio de emendas parlamentares. A crise é destaque em uma matéria do jornal O Globo nesta segunda-feira (2).
Apesar de o PL ter conquistado 40 prefeituras no estado nas últimas eleições, Bolsonaro declarou que “não há clima” para manter os dois parlamentares no partido, classificando-os como envolvidos em corrupção.Josimar rebateu as críticas e afirmou que há “zero chance” de perder sua liderança no PL maranhense, confiando no apoio do presidente nacional do partido, Valdemar Costa Neto.
O parlamentar ainda enfrenta a insatisfação de Bolsonaro com a gestão do PL Mulher no estado, que levou à destituição de sua esposa, Detinha, do comando do segmento. A troca, promovida por Michelle Bolsonaro, foi vista como uma retaliação e gerou reações negativas entre aliados de Josimar, incluindo prefeitos ligados a ele.
A influência de Josimar no PL maranhense é central, com prefeitos eleitos demonstrando fidelidade ao deputado. Alguns, como Pedro Medeiros, de Afonso Cunha, e Ducilene, de Chapadinha, sinalizaram que poderiam seguir Josimar em caso de desfiliação, evidenciando o risco de uma debandada no partido.
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