A sucessão estadual de 2026 começa a se desenhar no Maranhão, com lideranças políticas movimentando peças importantes em um jogo que promete moldar os rumos do estado. Nos bastidores, nomes estratégicos já articulam posições e pavimentam caminhos para a disputa pelo Palácio dos Leões.

Lahésio Bonfim, ex-prefeito de São Pedro dos Crentes, busca preservar o capital político conquistado em 2022. Sem mandato, ele intensifica agendas no interior, apostando em discursos populistas e em uma oposição direta ao grupo governista.

Felipe Camarão, vice-governador, desponta como sucessor natural de Carlos Brandão. Bem avaliado por sua atuação na Educação e por seu trânsito junto à base comunossocialista, Camarão se consolida como figura central das articulações, equilibrando diálogos com prefeitos e interlocuções estratégicas com o governo federal.

Eduardo Braide, prefeito de São Luís, mantém distância pública da disputa, mas seu nome circula nos bastidores como uma alternativa ao cenário polarizado. Com a força de sua recente reeleição, Braide trabalha silenciosamente para ampliar bases no interior e viabilizar um eventual projeto de governo.

Orleans Brandão, secretário de Assuntos Municipalistas, segue uma linha discreta, mas sua habilidade em articulações regionais e proximidade com prefeitos o colocam como opção no tabuleiro político, especialmente em caso de ajustes internos no grupo de Brandão.