Após a Controladoria-Geral da União (CGU) apontar indícios de irregularidades em licitações realizadas pela Codevasf (Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba) no Maranhão, a estatal regional cancelou um dos processos que estavam em curso para o estado.

As obras tinham valor global de R$ 47 milhões. Os demais pregões direcionados ao estado, que somam cerca de R$ 110 milhões, serão reavaliados pela Codevasf.

Parte importante das obras será bancada com dinheiro de emendas de relator, extintas por decisão do STF (Supremo Tribunal Federal).

O documento da CGU revela irregularidades nos três pregões que apresentaram como vitoriosas as empresas TAC, Lucena e Engefort – esta última é apontada como a principal beneficiada de um suposto esquema de cartel pelo Tribunal de Contas da União (TCU).

A Engefort coleciona, ainda, uma série de obras suspeitas no Maranhão, como o Anel Viário de Imperatriz (foto), que apresenta problemas estruturais desde a entrega e custou R$ 3,8 milhões.