CADE A AUTOCRÍTICA?

Dino lembra de alugueis “amigos” de Roseana e analisará situação jurídica de filiado ao PCdoB

O aluguel do prédio da Funac na Aurora tem sido o principal instrumento de ataque da oposição ao governo Flávio Dino. Obviamente que o fato do imóvel pertencer a um membro do PCdoB e ainda mais comissionado dos quadros da Emap, torna a situação constrangedora, mas também é admissível que o Palácio dos Leões pode ter sido surpreendido, principalmente, o governador.

Ao menos é o que garante Flávio Dino. Em mais um texto publicado nas redes sociais, ele desconhecer a nomeação de Jean Carlos Oliveira e muito menos a escolha do prédio da Funac, mas irá analisar a situação para descobrir se existe algo errado.

“Vou analisar juridicamente a situação de o cidadão ser empregado de uma empresa pública. Friso: tal nomeação não passa por mim. Se houver qualquer dúvida jurídica sobre isso, a lei será aplicada, como tem sido sempre no nosso governo. Dúvida jurídica sobre a condição do cidadão de empregado de uma empresa pública. Não sobre filiação partidária, que obviamente não impede”.

O Palácio dos Leões tem consciência que a repercussão causou mal estar, por isso tem buscado se comunicar com a população e a imprensa. Uma coisa é notória: a cúpula governista foi surpreendida e caso haja algum erro ou deslize, os responsáveis serão punidos.

Porém, Dino não deixou de lembrar das peripécias promovidas pela oligarquia quando estava no poder. Segundo o comunista, Roseana alugou prédios do pai, Sarney, e de outros aliados, além de abastecer os cofres da Mirante, que na época fazia vistas grossas aos escândalos.

“Interessante que o Governo do Maranhão aluga prédio até do senador José Sarney, entre dezenas de filiados a vários partidos. Aí pode? O curioso é que a filha Roseana que começou esse aluguel do prédio do seu próprio pai Sarney para o governo. Aí não era favorecimento. Quantos milhões o Governo do Maranhão pagou por esse aluguel ao senador Sarney? Belo tema para uma reportagem”.

Ele ainda fez uma comparação: enquanto o governo passado é acusado de desviar bilhões de reais, a atual gestão sofre perseguição por um aluguel de R$ 9 mil.

“E vejam o ridículo político dessa gente: me perseguem há 2 anos e até agora só acharam esse “grave escândalo” no governo. De R$ 9 mil”.

Nota na integra:

Interessante que o Governo do Maranhão aluga prédio até do senador José Sarney, entre dezenas de filiados a vários partidos. Aí pode?
O curioso é que a filha Roseana que começou esse aluguel do prédio do seu próprio pai Sarney para o Governo. Aí não era favorecimento.
Quantos milhões o Governo do Maranhão pagou por esse aluguel ao senador Sarney? Belo tema para uma reportagem.
Enquanto isso, sou “acusado” de favorecer um cidadão que não conheço, não sei quem é, não é meu parente, de um imóvel que não escolhi.
Trago esses fatos para mostrar o que está por trás da “grave denúncia”: politicagem do pior tipo. Nosso governo cumpre as leis.
Alguém já pensou se tiver que rescindir aluguéis de imóveis de pessoas filiadas a todos os partidos? Seria inconstitucional e absurdo.
Alguém já pensou do absurdo de a Administração Publica pedir “atestado ideológico” ou filiação partidária para celebrar simples contrato?
O grave é que a politicagem da “grave denúncia” atinge a necessária manutenção e expansão de casas para medidas sócio-educativas.
Ou seja, enquanto há 100 mortos por problemas em presídios, nós estamos tentando evitar tragedias. E irresponsáveis não querem deixar.
E vejam o ridículo político dessa gente: me perseguem há 2 anos e até agora só acharam esse “grave escândalo” no governo. De R$ 9 mil.
São uns fariseus que construíram fortunas empresariais e pessoais de BILHÕES, às custas do povo do Maranhão.
Vou analisar juridicamente a situação de o cidadão ser empregado de uma empresa pública. Friso: tal nomeação não passa por mim.
Se houver qualquer dúvida jurídica sobre isso, a lei será aplicada, como tem sido sempre no nosso governo.
Dúvida jurídica sobre a condição do cidadão de empregado de uma empresa pública. Não sobre filiação partidária, que obviamente não impede.

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