
Endividado, Estado do Maranhão tenta captar até R$ 8 bilhões em empréstimos
Mesmo devendo exorbitantes R$ 1,3 bi à União, o Estado do Maranhão vem buscando alternativas que viabilizem a contratação de novos empréstimos, numa tentativa de tentar desafogar as contas da gestão estadual. Os estudos revelam tentativas de se levantar de R$ 4 bilhões a R$ 8 bilhões.
Para voltar à condição de “adimplente” diante das dívidas que já possui, o Maranhão precisa se adequar a parâmetros específicos da Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF), já que o atual comprometimento da receita corrente líquida está dentro do limite legal. Em poucas palavras: o Estado opera no vermelho.
A LRF tem relação direta com a Capacidade de Pagamento do Estado, índice que leva em consideração questões como liquidez e endividamento total. O Maranhão, no ranking divulgado no final do ano passado, caiu para a nota C. A queda no Capag se deu entre 2021 e 2022, último período em que Flávio Dino esteve à frente do governo. Uma nova classificação será divulgada somente ao final deste ano e, para obter novos empréstimos, o Estado precisará subir na listagem.
A tomada de empréstimos busca amenizar as contas do Estado, dando um respiro ao governo de Carlos Brandão. A medida, entretanto, não poderá ser efetivada “a toque de caixa”. Além de melhorar os índices de confiança, tudo deverá passar pela Assembleia Legislativa e, em caso de fiadores internacionais, pelo Senado Federal.
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2 respostas para “Endividado, Estado do Maranhão tenta captar até R$ 8 bilhões em empréstimos”
Além disso, o Estado gasta muito dinheiro com a Secom,divulgando na televisão, jornais, blogs, Internet, o que não existe…Aliás, o governo criou mais de 60 cargos de comissão para secretários aspones…Gasta o dinheiro público para obter apoio político,…..
O governo estadual deve todas as empresas que prestam algum tipo de serviço para os órgãos públicos estaduais.
Quase todo o serviço público est ar são efetuados por empresas qye custam bilhões aos cofres públicos. Um funcionário terceirizado ganha baixos salários, mas individualmente custa 3 vezes mais aos cofres públicos do que um servidor efetivo. Na saúde, não se tem mais servidores, só terceirizado.
Qualquer pessoa com um mínimo de inteligência sabe como funcionam as relações entre empresas e gestores públicos.