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Engefort será ouvida pelo TCU em investigação de desvio bilionário da Codevasf
A construtora maranhense Engefort está entre as 32 empresas investigadas por desvio de recursos da Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba (Codevasf). Ao todo, 21 editais teriam sido afetados pelos vícios, somando prejuízo de R$ 1,1 bilhão.
Foi recomendado pela área técnica do TCU ao ministro relator Jorge Oliveira que faça a oitiva dos envolvidos. As investigações, abertas no ano passado, apuram um esquema de negociata entre as empresas, que combinariam propostas entre si.
A Engefort foi a empresa mais beneficiada pelo suposto esquema, tendo celebrado a maioria dos contratos sob investigação, assinados no governo de Jair Bolsonaro (PL). A construtora utilizava uma segunda empresa, registrada em nome de familiares de seus donos, para concorrer como “laranja”, aumentando as chances de vitória da primeira.
Além da fraude para a obtenção de contratos, os serviços realizados pela Engefort são questionados pela má qualidade e pouca durabilidade. Em Imperatriz, sede da empresa, a Engefort realizou a construção do Anel Viário local, conectando a BR-010 a diversos bairros da cidade. Meses após a entrega da obra, as vias estavam completamente esburacadas, além de apresentarem problemas de drenagem.
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