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Fator Novo pode levar Wellington ao inédito em São Luís

A principal movimentação da janela partidária deste ano, que se encerrou à meia-noite deste sábado (6), foi a chegada do deputado estadual Wellington do Curso ao Novo. A primeira vitória, conquistada ao conseguir se filiar para ser pré-candidato pela legenda, pode não ser a única do parlamentar nesta eleição.

Não se pode negar que a dualidade política entre apoiadores do presidente Lula e do ex-presidente Jair Bolsonaro segue em voga. Líder nas pesquisas com certa folga, o prefeito Eduardo Braide (PSD) não toma pé neste terreno.

O segundo colocado, deputado federal Duarte Júnior (PSB), tem como certa a indicação de seu vice pelo PT e deseja ter o PL, de Bolsonaro, em sua coligação. O “abraçar a todos” é uma tática arriscada no cenário polarizado.

Neste desenho, Wellington aparece filiado ao partido que tem como líderes políticos Lahesio Bonfim, no Maranhão, e Romeu Zema, nacionalmente. Ambos possuem imagens fortemente ligadas ao ex-presidente Jair Bolsonaro.

Na seara local, Wellington pode colher frutos ao se colocar como opção entre Braide e Duarte, que tentam polarizar a eleição ludovicense. Há, ainda, uma nuvem de apatia sobre o segundo que, aproveitada, pode ser benéfica ao deputado estadual, levando-o ao segundo turno.

O recall positivo dos mais de cem mil votos em São Luís, quando disputou o Palácio de La Ravardière pela primeira vez, e o sentimento de injustiça por parte do eleitorado quando Wellington ficou de fora das eleições municipais por questões políticas alheias também lhe são favoráveis.

O Novo elegeu, em 2020, um único prefeito, em Joinville (SC). Nesta eleição, se esforça para disputar os executivos das capitais e tem São Luís como prioridade para uma vitória que seria inédita para todos os envolvidos.

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