O desembargador federal Cândido Ribeiro, do TRF-1, foi investigado pela Polícia Federal após soltar Leonardo Nobre, um integrante da organização criminosa liderada por Karine Campos, apelidada de “Rainha do Pó”. Segundo a investigação, Karine teria financiado parte do dinheiro usado para obter a decisão favorável do desembargador. Os parentes de Nobre foram monitorados pela PF em busca de advogados que pudessem soltá-lo.

De acordo com a Folha de São Paulo, o filho de Cândido Ribeiro, Ravik Ribeiro, teria sido contratado por R$ 3,5 milhões para garantir um habeas corpus em favor do criminoso. A investigação teve início após a apreensão de 175 quilos de cocaína em Lisboa, Portugal, transportados por agentes da quadrilha.

A prisão de Nobre foi revertida com base no voto de Cândido Ribeiro, sendo substituída por medida de monitoramento eletrônico. As suspeitas de corrupção e suborno levaram à operação contra o desembargador e o filho.