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Governo reage à movimento político de criminosos para tumultuar eleições em São Luís

Mais um ônibus foi queimado em São Luís. O caso desta manhã ocorreu no Bairro Tambaú e o Corpo de bombeiros já foi deslocado para o local. Nesta semana, foram 7 coletivos destruídos pelo fogo.

Na terça-feira, foram dois veículos queimados pelos criminosos. Ontem, foram 13 ataques a coletivos, quatro incendiados e outras nove tentativas. Os incêndios foram registrados nos bairros Forquilha, Angelim, Recanto dos Vinhais e Pedra Caída.  Por conta da insegurança, o Sindicato dos Rodoviários mandou que os profissionais recolhessem os ônibus para as garagens, hoje a frota deve ser reduzida mais uma vez. Além dos coletivos, duas escolas também foram queimadas, U.E.B Darcy Ribeiro, no Sacavém, e U.E.B Professor Carlos Saad, na Vila Mauro Fecury I, que teve três salas completamente destruídas. As aulas foram suspensas nas duas unidades. Ainda houve uma tentativa em um posto de saúde do Paranã.

Segundo a Secretaria de Segurança Pública, 23 pessoas foram detidas, suspeitas de participarem das ações criminosas.

A Policia realiza nesta manhã uma megaoperação de revista simultânea em todas as unidades do Complexo Penitenciário de São Luís. O objetivo é realizar um “pente fino”, em busca de possíveis armas, drogas e celulares, e desarticular a manobra de criminosos que possam estar envolvidos com os últimos ataques criminosos na capital.

Mais de 700 homens participam da ação ostensiva, entre os quais 450 agentes de segurança prisional da Secretaria de Estado de Administração Penitenciária (Seap), 150 homens da Polícia Militar, e 100 policiais civis.

Na tarde de ontem (29), mulheres de presos estiveram fazendo um protesto na Avenida Beira Mar, pedindo melhorias no sistema penitenciário e outras reivindicações. A manifestação contou com o apoio do candidato Wellington do Curso (PP).

Em nota, o Governo avisou que não cederá a pressões de facções. “O Governo do Estado não cederá a chantagens de criminosos, que desejam a volta de regalias e privilégios no sistema penitenciário, para lá circularem livremente com drogas, celulares e armas. Nos anos de 2013 e 2014, no governo passado, vimos o que isso significa: caos e insegurança para toda a população. Todo o sistema policial está mobilizado e, se necessário, vamos solicitar a atuação de forças federais, mas não cederemos ao terror e ao banditismo”.

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