
Josimar Maranhãozinho na mira do STF
O Supremo Tribunal Federal marcou para 25 de fevereiro o julgamento da denúncia contra o deputado federal Josimar Maranhãozinho (PL), acusado pela Procuradoria-Geral da República de integrar um esquema de venda de emendas parlamentares. A Primeira Turma da Corte, sob relatoria do ministro Cristiano Zanin, será responsável por decidir se o parlamentar vira réu.
De acordo com o jornal O Globo, além de Maranhãozinho, o deputado Pastor Gil (PL) e o suplente Bosco Costa (PL-SE) também estão na mira da Justiça. A PGR afirma que, entre janeiro e agosto de 2020, o grupo teria cobrado R$ 1,7 milhão do então prefeito de São José de Ribamar, Eudes Sampaio, como “pedágio” para liberar emendas milionárias ao município.
A denúncia partiu do próprio Eudes Sampaio, que procurou as autoridades após ser ameaçado pelo agiota Pacovan, já falecido. O Ministério Público sustenta que trocas de mensagens entre os envolvidos reforçam a existência do esquema. Caso a denúncia seja aceita, Maranhãozinho e os demais investigados passarão à condição de réus no STF.
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