O MDB voltou à carga para assumir a Secretaria de Estado da Cultura (Secma). A sigla aproveita o balanço do ainda secretário Yuri Arruda no cargo para expandir seus espaços de poder no governo de Carlos Brandão (PSB), se valendo, ainda, da presidência assumida por Marcus Brandão frente ao diretório estadual do partido. A questão é a resistência do governador em entregar o comando da pasta.

Vitrine e vidraça, a Cultura possui um orçamento robusto e garante visibilidade a seus titulares, como provaram os últimos carnavais e festividades juninas. O ônus costuma vir quando não se honra com os cachês dos grupos que se apresentam nas festas, algo que costuma acontecer quase que sistematicamente.

Por ora, o partido está tendo que se contentar com cargos de segundo e terceiro escalão na Secma, mas quer mais, até para garantir recursos visando às disputas municipais do ano que vem. Sob nova direção, o MDB vislumbra ampliar a base de municípios que administra. Em 2020, foram apenas sete prefeitos eleitos.