KKK

O que a PF encontrou com Edilázio na Operação 18 Minutos

A Operação 18 Minutos, deflagrada pela Polícia Federal para desarticular um golpe de R$ 14 milhões no Banco do Nordeste, perpetrado nos porões do Judiciário maranhense, revelou mais um capítulo envolvendo o ex-deputado Edilázio Júnior. Durante o cumprimento de um mandado de busca e apreensão no Aeroporto de São Luís, em 14 de agosto de 2024, agentes federais encontraram R$ 8.050,00 em espécie na mala do ex-parlamentar, em notas de R$ 100 e R$ 50.

O que chamou ainda mais atenção foi a apreensão de uma pulseira de ouro da marca Cartier, avaliada em R$ 58 mil. O acessório de luxo reforça o padrão de vida ostentado por Edilázio, já investigado por movimentações financeiras suspeitas dentro do esquema que desviava recursos por meio de decisões judiciais fraudulentas.

Outro detalhe que levantou suspeitas foi a tentativa de apagar rastros. No momento da abordagem, o celular do ex-deputado havia sido resetado para as configurações de fábrica, o que, segundo investigadores, pode indicar obstrução de justiça.

Na residência do ex-parlamentar, os agentes encontraram dois cofres, um deles com fechadura eletrônica, cuja senha foi fornecida por um dos filhos de Edilázio. O segundo cofre, com tranca mecânica, precisou ser aberto por um chaveiro. Dentro, a Polícia Federal encontrou R$ 793.200,00 em espécie, 8.000 dólares americanos, 135 dólares canadenses, 770 euros, uma máquina de contar dinheiro, cinco cheques do Banco Bradesco, emitidos pela empresa Consultoria Barbosa Christ Ltda., totalizando R$ 100 mil, quatro cheques do Banco Bradesco, emitidos pela empresa Luongo Comércio de Semijoias Eireli, somando R$ 96 mil, um cheque do Banco do Brasil, no valor de R$ 11.600,00, emitido por Jaqueline Aurora de Jesus Chaves, e um cheque do Banco do Brasil, emitido por Abdon José Murad Junior, no valor de R$ 500 mil.

Edilázio foi indiciado pela Polícia Federal na quinta-feira (06).

Comentários estão desativados

Os comentários estão desativados.