Investigação

PF diz que “estrutura armada” operava em esquema de Josimar

A Polícia Federal identificou a existência de uma “estrutura armada” operando a serviço do suposto esquema de comercialização de emendas parlamentares por deputados federais do PL. Segundo o relatório da corporação, enviado à PGR, a organização criminosa cobrava a devolução de parte dos recursos destinados a municípios do Nordeste.

A Procuradoria-Geral da República denunciou ao Supremo Tribunal Federal os deputados Josimar Maranhãozinho, Pastor Gil e Bosco Costa (SE) por organização criminosa e corrupção passiva. De acordo com o vice-procurador-geral da República, Hindemburgo Chateaubriand, os três estavam no topo da estrutura que negociava as emendas mediante pagamento de propina.

A PF aponta que o agiota Josival Cavalcanti da Silva, o Pacovan, emprestava dinheiro aos parlamentares investigados, que posteriormente o devolviam por meio do desvio de verbas de emendas. O relatório sugere que Maranhãozinho liderava o esquema, não apenas direcionando os recursos para prefeituras aliadas, mas também utilizando um grupo armado para coagir prefeitos a devolver parte dos valores.

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