espetáculo prejudicado

Primeiro dia da Passarela do Samba é marcado por protestos e incidentes

Não começaram nada bem os desfiles das Escolas de Samba e Blocos Organizados de São Luís, na Passarela do Samba Chico Coimbra. Logo no primeiro dia, na sexta-feira (23), os problemas tiveram início na distribuição dos ingressos gratuitos e se seguiram na hora do espetáculo. O prefeito Eduardo Braide (PSD), presente à abertura dos trabalhos no Anel Viário, foi alvo de protestos.

As entradas para o evento, que deveriam ser distribuídas a partir das 14h de ontem, só começaram a ser feitas duas horas depois. Sem estrutura e pessoal suficientes para atender ao público, formado por pessoas das próprias comunidades que trabalham o ano inteiro para o momento único da passagem pela avenida, enormes filas foram registradas.

Nem mesmo idosos e crianças são respeitados, tendo que esperar debaixo de chuva para retirar as entradas.

Já na abertura dos desfiles, a Liga das Escolas de Samba de São Luís divulgou uma nota acusando Braide de “descaso” em relação ao Carnaval de Passarela da capital. Tudo testemunhado pelo prefeito, que acompanhou os desfiles no chão ao lado da primeira-dama, da vice-prefeita Esmênia Miranda, além dos secretários Mauricio Itapary (Secult) e Diego Rodrigues (SMTT).

Para completar, logo na primeira apresentação das Escolas de Samba, da Turma do Quinto, um dos carros alegóricos ficou preso na fiação de energia elétrica que corta a estrutura montada exclusivamente para o desfile. A agremiação levava à avenida um enredo em homenagem ao cantor, compositor e violinista Josias Sobrinho.

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