O promotor de Justiça Zanony Passos Silva Filho tornou-se alvo de um novo processo disciplinar, aberto nesta semana pelo corregedor nacional Ângelo Fabiano Farias da Costa, devido à acusação de extorsão feita pelo vereador de São Luís e presidente da Câmara da capital maranhense, Paulo Victor (PSB). O objetivo é mantê-lo afastado do Ministério Público maranhense por mais 180 dias.

Afastado de suas funções desde janeiro deste ano, por determinação do Conselho Nacional do Ministério Público, Zanony foi o mesmo que emitiu uma nota ao deputado estadual Rafael (PSB), em outubro de 2023, atestando a “boa conduta” do parlamentar e afirmando que o político “não é objeto de investigação em procedimentos sobre seu encargo”, ao contrário do que mostra a própria transparência do Ministério Público maranhense.

O MP investiga a suposta prática de “rachadinha” envolvendo funcionários atuais e antigos do gabinete de Rafael na Assembleia Legislativa. Um deles, ainda lotado no parlamento estadual, tem como função principal a condução de um táxi na cidade de Timon, onde o deputado é pré-candidato a prefeito.