Rachadinha e tornozeleira: como Pastor Cavalcante pode chegar à Câmara dos Deputados
Os possíveis desdobramentos das investigações envolvendo Edilázio Junior, suplente de deputado federal do PSD, abrem caminho para que o segundo suplente, Pastor Cavalcante, assuma o mandato em Brasília.
Edilázio está sob monitoramento eletrônico após a deflagração da Operação 18 Minutos, que apura um suposto esquema de venda de sentenças no Tribunal de Justiça do Maranhão.
Cavalcante tem demonstrado confiança entre seus aliados de que essa oportunidade está próxima.
A possibilidade ganha ainda mais força com a candidatura do primeiro suplente, Josivaldo Jotapê (PSD), à prefeitura de Imperatriz. Caso ele vença a eleição municipal e Edilázio seja impedido de assumir devido ao andamento das investigações, Cavalcante seria o próximo na linha para ocupar a cadeira na Câmara dos Deputados.
O pastor é citado em uma investigação por suposto desvio de recursos da Convenção dos Ministros das Igrejas Evangélicas Assembleias de Deus do Seta no Sul do Maranhão (Comadesma). Em abril, o Ministério Público do Maranhão pediu seu afastamento da entidade.
O líder religioso também foi mencionado em outra investigação pela suposta prática de “rachadinha” enquanto era deputado estadual.
Em maio, uma decisão do Tribunal de Justiça do Maranhão suspendeu liminarmente as duas investigações em que ele foi citado.
Comentários estão desativados