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Roseana e João Alberto divergem sobre posição do PMDB

Não convidem o senador João Alberto e a ex-governadora Roseana Sarney para a mesma mesa…

Não foi mero jogo de cena a divergência entre os dois a respeito da decisão do PMDB maranhense de abandonar o governo Dilma Rousseff.

Pouco antes da reunião que definiu o futuro da legenda de Sarney, Michel Temer, Eduardo Cunha e Renan, a ex-governadora e o “Carcará” se encontraram para definir como o diretório do Maranhão se comportaria no evento. João Alberto, um dia antes, garantira que o partido não pularia da nau petista agora, de olho nos cargos federais ocupados por seus aliados no estado.

Roseana Sarney, que até já liderou o governo petista no Senado Federal e agora sonha com um ministério em um eventual governo Temer, se posicionou abertamente pelo rompimento com Dilma Rousseff. Foi o suficiente para João Alberto peitá-la, proibindo membros do diretório local de participarem do encontro.

O senador acusou a filha de Sarney de oportunismo e deslealdade com Lula e Dilma, alegando que não era o momento de mobilizar o partido para satisfazer caprichos pessoais. Segundo João Alberto, “passou da hora de usar o PMDB para tentar derrubar Flávio Dino”.

Para o senador, a ex-governadora teria perdido o timing político ao abrir mão de participar das eleições de 2014, em favor da campanha do candidato do grupo, Edinho Lobão, o que poderia influenciar no resultado das eleições. Depois de ouvir boas verdades, Roseana deixou a reunião sozinha.

Do PMDB maranhense, além dela, apenas o ex-ministro do Turismo, Pedro Novais, participou do encontrou relâmpago que selou o rompimento com o governo Dilma. Pouco depois, a ex-governadora mandou a assessoria disparar um texto, falando em nome próprio, em que afirmava que era a hora certa do PMDB deixar o governo.

O “press release” foi publicado na íntegra, sem alterações, nos maiores veículos de imprensa do país.

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