Alerta

São Luís permanece sem monitoramento da qualidade do ar durante crise nacional de queimadas

São Luís permanece sem o monitoramento da qualidade do ar, segundo a Secretaria de Estado da Indústria e Comércio (Seinc). Quem acessa o site do órgão, onde as informações eram publicadas, se depara com um aviso informando que a ferramenta foi retirada da página por recomendação da Secretaria de Estado do Meio Ambiente (Sema).

“De acordo com o projeto executivo aprovado para a implantação da Rede de Monitoramento do DISAL, a rede deveria contar com 12 estações e 1 unidade de referência. No entanto, atualmente, apenas 6 estações estão em funcionamento, sem nenhuma unidade de referência móvel”, informa a nota, reconhecendo a falta de estrutura para gerar as informações.

Criado para monitorar a qualidade do ar resultante das atividades industriais na região, o sistema ganha ainda mais importância no momento em que o país enfrenta uma crise gerada pelo alastramento da fumaça de queimadas sobre várias cidades brasileiras. Brasília, Manaus e Ribeirão Preto são algumas das mais afetadas.

No Maranhão, 1.829 focos de queimadas foram registrados pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) no mês de agosto. Quem mora em São Luís tem percebido o céu cinzento e o sol avermelhado, sinais de poluição.

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