Quase metade da população (47%) de São Luís afirma que o setor que a cidade mais precisa de investimentos é saúde, foi o que apontou um levantamento do Instituto Exata. A urgência por um serviço de atendimento com mais qualidade e eficiência é um clamor da sociedade que em sua maioria depende do Sistema Único de Saúde.

Até o momento, os principais candidatos a prefeito da cidade trataram o tema mais de forma superficial, muito em função do tempo mínimo do horário eleitoral gratuito, mas todos são unânimes com a necessidade de ampliar as vagas de leitos e modernizar a marcação de consultas.

Edivaldo Holanda Júnior aposta na ampliação dos programas que já existem na Prefeitura como “São Luís Saudável” e o “Programa do Leite nas Escolas”, na qualificação dos programas do Ministério da Saúde relacionados à Atenção Básica, no aperfeiçoamento do controle e eficiência nas marcações pela CEMARC e na entrega à população de novos Centros de Assistência, em parceria com o Governo do Estado e Federal.

Eliziane Gama acredita que o problema de superlotação só é possível resolver com a construção de um novo hospital de urgência e emergência para desafogar os “socorrões”, além de implantar um novo sistema de marcação de consultas, por meio da criação do Cartão Saúde Inteligente. Atendimento especializado para crianças e mulheres também fazem parte do seu plano de governo para a saúde.

Wellington do Curso promete implementar os Multicentros, que serão centros de especialidades médicas para a promoção da saúde, consultas e exames especializado e no programa “Saúde Itinerante” que irá realizar mutirões periódicos para consultas de especialidade.

No papel, todas as medidas são muito boas, agora como fazer é que ainda não foi explicado. O maior desafio dos candidatos é provar que essas propostas são possíveis e num prazo mínimo para realização, porque a saúde tem pressa.

As outras áreas citadas pela população foram à educação com 26%, asfalto 8%, transporte público 6%, limpeza pública 3% e outras 9%.