AMIGOS E RIVAIS

STF: Dino se queima com o Congresso e vê concorrentes ganharem força

A inédita rejeição pelo STF de um nome indicado pelo Executivo para a Defensoria Pública da União foi apenas a face visível do incêndio que envolve a indicação de Flávio Dino ao Supremo, que perdeu força nas últimas semanas. O perfil “combativo” do ministro seria um dos principais fatores para que seu nome se tornasse inflamável, de acordo com o Jornal Opção.

Não era esperada a reprovação de Igor Roque Albuquerque, que tinha a preferência de Dino, para chefiar a DPU. Principalmente após a aprovação quase unânime a ele na CCJ, por 20 votos a 1.

A recusa, portanto, é atribuída ao ainda Ministro da Justiça e Segurança. Em meio a isso, o nome do advogado-geral da União, Jorge Messias, ganhou novo fôlego. Segundo O Antagonista, a movimentação de Dino para emplacar seu “número dois”, Ricardo Cappelli, no ministério terminou de azedar as relações com o PT, que mira a vaga.

Além disso, uma eventual recusa ao nome de Dino ao STF pelo Congresso seria uma derrota difícil de engolir pelo governo petista. Por isso, há a busca por um nome mais palatável. Bruno Dantas, do TCU, também segue no páreo.

Comentários estão desativados

Os comentários estão desativados.