Vizinhos são pessoas que por mero acaso são próximas da gente, não de forma familiar, mas fisicamente. Não os escolhemos, mas de acordo com o tratamento, podem até ganhar um status de amigos. Há vizinhos e vizinhos.

Vejam o caso do prefeito Edivaldo Holanda Júnior (PDT). O pedetista busca a reeleição. Muitos podem até criticá-lo, mas ninguém ousa falar sobre o seu caráter, educação e simpatia. O próprio candidato Wellington do Curso (PP) falou alguma vez na tribuna da Assembleia que Edivaldo “é bom pai, bom filho e bom marido”, além disso, Holandinha é um excelente vizinho. Prova disso é a manifestação dos moradores do apartamento onde mora no Renascença. Lá a vizinhança pendurou diversas bandeiras do PDT, com o número 12, em apoio à reeleição do vizinho famoso.

Essas relações geralmente nascem no dia-dia, com a manutenção das regras do prédio, decência e educação.

Por outra lado, existem os vizinhos que ninguém suporta. Os baderneiros não seguem regras, não cumprimentam, não presam pela manutenção do patrimônio e não cumprem com suas obrigações. Esse é o caso de Wellington do Curso, que ficou devendo nove meses de condomínio no luxuoso Residencial Toscana, na Ponta do Farol. Revoltados, os vizinhos de WC ameaçaram irem a justiça, para obrigá-lo a quitar a dívida. Com medo da repercussão negativa, o parlamentar acabou pagando o saldo devedor. Desse tipo de vizinho poucos arriscam aproximação.