
“Quero que se f*** lá na casa do c****”, disse tenente sobre capitão da PM meses antes de homicídio
O assassinato do Capitão QOPM Breno Marques Cruz, ocorrido na manhã desta quinta-feira (29) dentro do quartel do Comando Geral da Polícia Militar do Maranhão, ganhou novos contornos com a divulgação de um trecho do Inquérito Policial Militar (IPM) que investigava o Tenente Cássio de Almeida Soares, autor dos disparos.
O documento revela que já havia histórico de hostilidade do tenente contra o capitão. O inquérito foi instaurado para apurar declarações feitas por Cássio em 31 de janeiro de 2025, durante uma aula com alunos do Curso de Formação de Oficiais (CFO I), em que o oficial criticou de forma agressiva e desrespeitosa a conduta de Breno. “Eu não tô nem aí pra Breno, quero que se f*** lá na casa do c****”, disse, além de afirmar que o capitão “não tá dando conta nem do serviço dele e quer se meter no CA”.
As declarações, feitas diante de alunos da corporação, evidenciam o clima de tensão entre os dois oficiais, que culminou no homicídio dentro da própria sede da PMMA. O capitão chegou a ser socorrido, mas não resistiu aos ferimentos. O tenente foi preso em flagrante e segue custodiado no Comando Geral da corporação.
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A situação da Polícia Militar do Maranhão é alarmante e inaceitável. A desestruturação e desmotivação da corporação refletem a falta de apoio efetivo por parte do Governador Carlos Brandão. Enquanto a violência e os crimes dentro da própria instituição aumentam, as ações do governo se limitam a notas vazias nas redes sociais.
O assassinato do Capitão Breno pelo Tenente Cássio é um triste exemplo do colapso emocional e psicológico que os policiais enfrentam. A falta de suporte psicológico, treinamento adequado e condições de trabalho dignas são evidentes. O alto comando, flagrado em escândalos, demonstra que a liderança não está comprometida em proteger e valorizar aqueles que arriscam suas vidas pela segurança da população.
É hora de cobrar ações concretas e urgentes do governador. A segurança pública não pode ser tratada como um mero discurso político; precisa de investimentos reais e uma gestão responsável. A Polícia Militar do Maranhão merece mais respeito e atenção, não apenas palavras jogadas ao vento.