Superfederação pode lançar Orleans em 2026 e isolar Camarão

passando o trator

A articulação nacional para criar uma superfederação envolvendo PT, PCdoB, PV, PSB, PDT, PSOL e Rede pode ter desdobramentos diretos no cenário político do Maranhão. Com o governador Carlos Brandão no comando do PSB no estado, a eventual federação amplia o controle palaciano sobre o futuro da base aliada e pode enterrar de vez as pretensões do vice-governador Felipe Camarão em tentar os Leões em 2026.

Isso porque, se os partidos formarem uma federação nacional, ficam impedidos de lançar candidaturas distintas nas eleições majoritárias estaduais. Nesse arranjo, o nome escolhido teria de ser pactuado entre todas as siglas federadas. Com Brandão detendo a presidência estadual do PSB, o partido com maior número de mandatos no estado entre os reunidos, e promovendo o nome de Orleans Brandão, a tendência seria que a federação endosse a candidatura do secretário de Assuntos Municipalistas.

Sem o controle do PT no estado e sem espaço na federação, Camarão ficaria sem legenda para disputar o governo. O cenário amplia o isolamento do grupo ligado ao ministro Flávio Dino e reforça a hegemonia do núcleo político que hoje comanda o Palácio dos Leões. A federação, ainda em fase inicial de articulação, foi revelada pela CNN Brasil e enfrenta resistências internas, mas pode avançar como solução estratégica de sobrevivência para legendas do campo progressista.

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