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Auditoria aponta superfaturamento de R$ 2,2 mi em obras em Vitorino Freire

A prefeita de Vitorino Freire, Luana Rezende (União Brasil), foi afastada de suas funções após auditorias do Tribunal de Contas da União (TCU) e da Controladoria-Geral da União (CGU) identificarem graves irregularidades em obras de asfaltamento realizadas pela Codevasf nas ruas da cidade. De acordo com a CGU, contratos assinados pela prefeitura em 2019, no valor mínimo de R$ 2,2 milhões, apresentaram sobrepreço e devem ser reembolsados aos cofres públicos.

Luana Rezende, que exerce a gestão de Vitorino Freire desde 2017 é irmã do ministro das Comunicações, Juscelino Filho. Ambos estão sendo investigados na operação Benesse, deflagrada recentemente sob suspeita de corrupção, embora neguem qualquer irregularidade.

O TCU questiona a justificação técnica para aditivos contratuais, alegando que a área urbana da cidade se concentra em um raio de 1,5 km, o que não deveria gerar custos adicionais. Além disso, não foram encontradas evidências de pavimentação de ruas além do que estava previsto nos contratos.

A auditoria também revelou que a Engefort forneceu informações falsas sobre a jazida de asfalto, já que o local mencionado pela empresa ocultou na auditoria não estava em operação durante o período das obras em 2020.

Na semana passada, a pedido do ministro do Supremo Tribunal Federal, Luís Roberto Barroso, Luana foi alvo de um mandado de busca e apreensão e destituída de suas funções como prefeita.

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