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Caso bloqueio continue, UFMA pode fechar no segundo semestre, diz reitora

A situação da UFMA é grave. Em entrevista ao jornal O Imparcial, a reitora da instituição, Nair Portela, afirmou que, se mantido os cortes por parte do governo Bolsonaro, haverá fechamento de todos os campi da universidade a partir do segundo semestre deste ano.

“Se houver o corte, a universidade não tem condições de continuar. Nós não teremos condições de manter os alunos em aula”, declarou a reitora.

O valor contingenciado faz parte dos gastos discricionários, que são divididos entre despesas de custeio e de investimento. Das de custeio – que incluem contas de energia, água, segurança e manutenção da instituição – foram cortados R$26,9 mi da UFMA.

“Fala-se de contingenciamento. Mas se é preciso de R$ 30 mi para as despesas e é retirado R$ 26,9 mi, como vamos trabalhar? O corte é real. Se não receber, não posso pagar nada. Então, na verdade, é um corte. A universidade não vai poder trabalhar se acontecer”, disse Nair.

Os recursos de investimentos – para a compra de equipamentos, artigos laboratoriais, aquisições de livros etc. – também foram cortados. Segundo a reitora, o orçamento para 2019 nesta área era de R$3 mi. Deste valor, foi cortado mais de R$1 mi.

Além destes, foi também bloqueado parte do orçamento das agências de fomento, a Capes e CNPq. A UFMA teve um total de 27 bolsas cortadas – 21 de mestrado e 6 de doutorado.

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