Durante as eleições de 2014, a TV Guará realizou algumas sabatinas com os candidatos ao Governo do Estado. Flávio Dino, então candidato, foi sabatinado por alguns blogueiros. No meio do programa, um dos sabatinadores perguntou se ele iria dar uma atenção maior aos atendimentos de urgência pelo ocorrido com seu filho. A partir de então, Flávio não conseguiu se concentrar e ao final, já nos bastidores, ele disse: “foi à única que coisa que pedi, não toquem no nome do meu filho”.

O que Flávio quis dizer naquele momento e o recado se estendia para todos os adversários ou que não concordem com seu posicionamento era que poderiam criticar, discordar e até criar factoides, mas nunca, em hipótese alguma, utilizassem a trágica morte de um filho como arma de ataque político.

Ontem, depois de algumas críticas ao governador por sua defesa ao mandato da presidente Dilma Rousseff, um internauta postou: “Flávio não aprendeu a ser do bem mesmo perdendo o que mais amamos: Um filho”.

A mensagem é tão calhorda que o blog pensou duas vezes em reproduzir, por repudiar de todas as formas a utilização de uma tragédia familiar para atacar um adversário.

Cada um tem uma preferência por cor, música, time de futebol e também política. Mas nunca devemos utilizar o extremismo quando alguém tem uma orientação contrária. Desumano e fascista assim podemos classificar um comportamento como este.

Infelizmente a internet ainda é um instrumento utilizado por covardes, que se aproveitam do anonimato para exacerbar suas diferenças da maneira infame.