CASO GEROU COMOÇÃO E REVOLTA

Entidades e escola se pronunciam sobre negativa de matrícula a aluno autista

Após o vídeo do delegado de polícia Davi Noleto repercutir nas redes sociais, onde ele registra a negativa do Colégio Educallis, em São Luís, em aceitar a matrícula do filho diagnosticado com TEA, o Sindicato dos Policiais Civis do Maranhão (Sinpol), a escola particular e o Procon se manifestaram.

A entidade manifestou apoio ao delegado. Em nota, o Sinpol afirma que a atitude “é um duro golpe de desumanidade, principalmente quando consideramos que é perpetrada contra a família de um homem, que como os demais integrantes da Polícia Civil, defende as famílias daqueles que são autores da discriminação”.

O Colégio Educallis também divulgou nota, onde diz que “o vídeo que vem sendo disseminado de forma irresponsável não condiz com a realidade dos fatos”. A escola diz repudiar veementemente qualquer forma de discriminação e que segue normas e resoluções federais e estaduais para aceitação de matrículas de alunos especiais.

Já a presidente do Procon Maranhão, Karen Barros, afirmou que o órgão notificará a Instituição de Ensino. “Uma educação de qualidade e inclusiva é um direito de todos!”, completou.

Em vídeo, o pai da criança de 5 anos de idade diagnosticada com Transtorno do Espectro Autista (TEA) registrou o momento em que uma funcionária do colégio apresenta a justificativa da escola para a recusa.

Confira o vídeo e as manifestações abaixo:

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