Nordeste independente ganha adeptos nas redes sociais

O movimento separatista do Nordeste animado por professores da Universidade Federal do Pernambuco ganha corpo e projeção. Surgido ainda na década de 80, a ideia reuniu no início um pouco mais de meia dúzia de pessoas. A proposta é realizar um plebiscito nos nove estados da região.

O engenheiro e professor de economia da UFRMG, Jacques Ribeboim, é um defensor da ruptura radical. Nas eleições passadas, Ribeboim disputou a prefeitura de Recife (PE) como vice na chapa do candidato Carlos Augusto Costa (PV). Teve menos de 1% dos votos. Ele tem divulgado a ideia pelas redes sociais. A cada dia o movimento vem crescendo vem crescendo na internet. Há pelo menos sete perfis no Facebook voltados para o assunto. Uma das páginas foi criada por grupo no Maranhão, com número ainda pequeno de amigos. Em outros estados o número é crescente.

As raízes deste movimento teriam motivos sociais, econômicos e também culturais. No Pernambuco há um grupo que estuda a independência do estado em relação à federação. A dependência nas relações comerciais seria o principal tema deste debate. A troca de mão de obra barata e matéria prima por produtos de alto preço é a principal desvantagem para a região nestas relações.

Com o rompimento, os estados do Nordeste experimentariam um desenvolvimento mais rápido. Concretizado o rompimento, os estudiosos acreditam que poderiam serem corrigidas distorções em relação ao crescimento do Produto Interno Bruto, PIB.

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