TRÂNSITO LIVRE

“Operação atabalhoada e arbitrária”, define Paraíba sobre ação da Prefeitura

A intervenção do programa Trânsito Livre no bairro do Renascença, que teve início na última quinta-feira (12), continua chamando a atenção pela forma como foi executada.

Nas primeiras horas do feriado católico de Nossa Senhora de Aparecida, uma verdadeira blitz de maquinários e trabalhadores chegou ao local onde funciona, há mais de 50 anos, um depósito do Grupo SOCIC – responsável por marcas como Armazém Paraíba e Louvre Magazine.

Os proprietários alegam que não houve nenhum tipo de comunicação formal da ação, que derrubou muros, árvores e entradas do local, isolando o galpão com tapumes metálicos.

Ao jornalista Gilberto Léda, representantes da empresa relataram surpresa com a ação: “Somos favoráveis aos projetos públicos que trazem melhorias para a sociedade ludovicense, mas lamentamos profundamente que um projeto tão importante para a cidade de São Luís tenha sido alvo de uma operação atabalhoada como a que ocorreu na manhã de ontem, sem que fossem apresentados documentos que embasassem a operação, mesmo tendo sido exigida sua apresentação”.

De acordo com a empresa, existe um projeto para implantação de um empreendimento comercial na área que seria, inclusive, de cohecimento da Prefeitura de São Luís, que chegou a solicitar ajustes na proposta. A crítica pela rapidez no desmonte da área em comparação com a morosidade na análise das intenções da empresa também foi observada pelo grupo empresarial.

“Além de legítimos proprietários e possuidores da área há décadas, exercemos uma atividade empresarial séria, contribuindo com o desenvolvimento econômico e social da região, adotamos postura colaborativa com as iniciativas de melhoria para a cidade. Nos causa espanto a arbitrariedade assistida na operação de ontem”, observou o representante da empresa.

O Grupo SOCIC informou, ainda, o ingresso de ação judicial contra o Município de São Luís para resguardar sua segurança jurídica, “tão necessária tanto para os cidadãos quanto para os empresários que investem na capital maranhense”.

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