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Vida pregressa, Donald Trump e as eleições de São Luís

No próximo dia 2 de outubro, os eleitores de São Luís mais uma vez vão as urnas escolher prefeito e vereadores. Antes de bons políticos e gestores, é preciso de eleitores conscientes que saibam pesquisar e refletir antes do voto. Votar é mais que uma simples escolha, é o exercício de cidadania, o momento do cidadão contribuir para o futuro da cidade. Por isso, o primeiro passo é pesquisar a vida dos candidatos, saber sobre seu passado, presente e o que ele pretende no futuro.

Muitos “aventureiros” surgem de uma hora para outra na política. Por vezes possuem uma história que não condiz com as diretrizes de um bom gestor. Nos EUA, o empresário famoso pela extravagâncias e tagarelice, Donald Trump, após se candidatar a presidência, foi envolvido em diversos escândalos que vão de pagamento de propina a suborno em concurso de miss. Logo virou uma decepção para o eleitorado americano.

Descobriu-se que os negócios do controverso candidato republicano estão à beira da falência, com dívidas na casa das centenas de bilhões, a maioria com bancos internacionais. Não demorou para que os americanos desconfiassem que Trump poderia se beneficiar de alguma forma ao chegar à Casa Branca, desonerando tributos, fechando acordos internacionais, manipulando a política cambial ou alterando a legislação de forma a aliviar as próprias dívidas. Como resultado disso, ele despencou nas pesquisas e foi logo superando pela adversária democrata Hillary Clinton. Por lá, não é perseguição investir na vida pregressa de quem se submete a escrutínio publico. Ao contrário daqui.

Além de uma reflexão profunda, o eleitor ludovicense precisa estar atento a discursos novos e revolucionários, porque o passo tomado hoje será refletir nos próximos quatro anos.

O horário eleitoral gratuito serve para fazer um prognóstico das propostas, não mais que isso. Contar a história de infância difícil e sofrida é pura demagogia, até porque nessa trajetória a humildade pode ter se perdido no meio do caminho.

Pesquisar, refletir e não se deixar influenciar por “novelinhas” são dicas valiosas na hora de tomar uma decisão, mas não é a garantia de acerto. Porém, um cidadão atento e mais racional do que emocional tem mais chance de não se arrepender no ano seguinte.

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