O vice-presidente, Hamilton Mourão, disse a O Antagonista que “nada muda” com a troca dos comandantes militares.

“Todos tem um mesmo pensamento baseado na legalidade, estabilidade e legitimidade”, garante.

Mais cedo, Mourão defendeu que Jair Bolsonaro respeite o critério da antiguidade na escolha dos novos chefes das Forças Armadas.

“Julgo que a escolha tem que ser feita dentro do princípio da antiguidade. Até porque foi uma substituição que não era prevista. Quando é uma substituição prevista, é distinto. Então se escolhe dentro da antiguidade e segue o baile.”

Apesar de minimizar o impacto das trocas, o vice admitiu o ineditismo da situação.

“Foi um mudança mais abrupta, mas está dentro do previsto. Comandantes não têm mandato, podem ser substituídos a qualquer momento.”

Mourão foi o principal padrinho da indicação de Edson Pujol para o comando do Exército. O general pediu demissão com os colegas da Marinha e da Aeronáutica com queixas ao uso político das Forças Armadas pelo presidente da República. (O Antagonista)