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A tese de Flávio Dino para a sucessão no Palácio da Justiça

Em campanha pela aprovação do Senado para chegar ao Supremo Tribunal Federal, o ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, defende nos bastidores o nome de Ricardo Lewandowski para ocupar sua cadeira no Palácio da Justiça. Seria, na visão de Dino, uma saída que agradaria ao presidente Lula, ao STF, ao Congresso Nacional e, de quebra, garantiria a permanência dos indicados pelo ex-governador do Maranhão na gestão da Justiça e da Segurança Pública.

Lewandowski acompanha Lula na viagem da comitiva brasileira ao Oriente Médio. O presidente petista promete anunciar o sucessor de Dino assim que pousar no solo do país, no domingo (05), mas o ex-ministro do STF resistiria ao convite devido à sua pouca afeição à área de segurança.

Para convencer Lewandowski a aceitar o cargo, Dino defenderia a permanência de parte de seus indicados em cargos estratégicos do Palácio da Justiça, como forma de não interromper o andamento da gestão e das ações desenvolvidas no primeiro ano do governo Lula. A solução ainda agradaria a partidos como o PT, PSOL e PSB, que se articulam para não perder espaços diante de uma possível reestruturação da pasta.

A tese abriria margem para a permanência do jornalista Ricardo Cappelli como secretário-executivo do ministério, além de assegurar a manutenção de aliados em pastas estratégicas, como Larissa Abdalla, Andrei Rodrigues (PF), Antônio Fernando Oliveira (PRF), Rafael Velasco (Políticas Penais) e outros nomes de confiança de Dino.

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