PROTEÇÃO

Após ameaças e confusão, Eliziane solicita reforço de segurança

A senadora Eliziane Gama (PSD-MA) relatou à Presidência do Senado Federal na quarta-feira (18) que se tornou alvo de ameaças após a apresentação do relatório final da CPMI do dia 8 de janeiro. O motivo principal seria o indiciamento do ex-presidente Jair Bolsonaro. Por conta do tom e da gravidade das mensagens a ela direcionadas, a parlamentar solicitou reforço de segurança à direção do Senado.

“Diante de tudo o que recebi de ameaças, eu preciso de apoio e defesa. E quero solicitar ao presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, que assegure proteção a mim e à minha família”, teria declarado Eliziane, segundo O Antagonista.

O relatório final da CPMI, apresentado e assinado por Gama no dia anterior, foi aprovado na quarta-feira (18). Uma grande confusão envolvendo um suposto assessor parlamentar do deputado federal Carlos Jordy (PL-RJ), horas depois, reforça o pedido de proteção feito pela senadora, que, no texto apresentado em plenário, aponta o bolsonarismo como responsável pelos atos de vandalismo:

“O 8 de janeiro é obra do que chamamos de bolsonarismo. Diferentemente do que defendem os bolsonaristas, o 8 de janeiro não foi um movimento espontâneo ou desorganizado; foi uma mobilização idealizada, planejada e preparada com antecedência. Os executores foram insuflados e arregimentados por instigadores que definiram de forma coordenada datas, percurso e estratégia de enfrentamento e ocupação dos espaços”, disse Eliziane Gama em seu relatório.

FOTO: Edilson Rodrigues/Agência Senado

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