As orientações de Flávio Dino a Sérgio Moro
O ministro da Justiça do governo Bolsonaro, Sérgio Moro, iniciou suas ações à frente da pasta focando as ações em um pacote de leis que endurecem quem pratica crime organizado. Apesar de necessária, a medida não é prioridade no momento, como destacaram os governadores em reunião com ele no mês passado. E como reiterou Flávio Dino, ontem, pelas redes sociais.
A prova são os ataques ocorridos no Ceará, que chegam ao 13º dia sem que nem a ajuda da Força Nacional tenha amenizado a situação. Para Dino, é um erro focar apenas em leis para supostamente melhorar segurança pública. “Questão central é gestão. O Sistema Único e o Fundo de Segurança Pública, regulamentados em 2018, merecem maior atenção. E é hora de criar a Guarda Nacional, instituição permanente com 10 mil integrantes”, destacou o governador do Maranhão.
Para ele, A Guarda Nacional deve servir para dar apoio eficaz aos Estados e melhorar o policiamento de fronteiras. “A atual Força Nacional é provisória, desfalca efetivo de policiais dos Estados e tem equipes muito pequenas”, explicou.
Ainda segundo Dino, a guarda nacional deve ocupar lacunas hoje deixadas pelas atribuições específicas da polícia federal, do exército, da marinha e da aeronáutica. “Para criação e funcionamento da guarda nacional, pode ser aproveitado parte do orçamento das forças armadas, evitando ao máximo que haja aumento de despesas”, orientou.
“Contudo, lembro que o principal equipamento de Segurança Pública é a escola. Uma Escola atraente, em tempo integral, com professores dedicados, salva milhares de vidas e previne a violência. Lembrete imprescindível para os adeptos da ideologia do Direito Penal do Terror”, finalizou Dino.
Essas foram as orientações de que conseguiu diminuir, nos últimos quatro anos, a violência no Maranhão, mesmo em meio a maior crise da história brasileira.
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6 respostas para “As orientações de Flávio Dino a Sérgio Moro”
Você tá equivocado, ñ se está falando de índice de aprovar escolar e sim da violência q tomou conta do país há anos e anos atrás.
Acho que enquanto a criança e o adolescente está na escola integral, estudando e praticando o que aprendeu na teoria, não tem tempo de pendar nem fazer coisas erradas, e nem dá chance ao assédio dos criminosos. Também sou professor.
Mas pra você ver que os assalto de banco no Maranhão e no Brasil as maiorias dos assaltantes não são do Maranhão. E tem mais ainda foram todos os dinheiro e os bandidos pegam. É a mesma coisa nas outras cidades. E questão das escolas tá dando resultado saber porque 76% dos alunos das pública passaram na faculdade estadual (UEMA). Acho que você não tá das por dentro do assunto.
Mas pra você ver que os assalto de banco no Maranhão e no Brasil as maiorias dos assaltantes não são do Maranhão. É a mesma coisa nas outras cidades. E questão das escolas tá dando resultado saber porque 76% dos alunos das pública passaram na faculdade estadual (UEMA). Acho que você não tá das por dentro do assunto.
Caro Gabriel!
A sua observação foi inoportuna.
Assim, é meu entendimento, sou professor e compreendo que as desigualdades sociais de uma sociedade, um estado ou país, não se esgotam em apenas uma tentativa. Não se consegue implementar um projeto educacional e esperar que os frutos sejam colhidos de imediato, principalmente quando se tem defasagem de mais de 60 anos de caos educacional.
Pena que a educação não evitou o maior assalto a banco no Maranhão, tampouco a transformação de escolas em território de facções.