SUMIU

Ausência prolongada sem justificativa pode custar mandato de prefeita de Boa Vista do Gurupi

A prefeita Dilcilene Oliveira, do município de Boa Vista do Gurupi, não é vista na cidade que administra há pelo menos vinte dias. Ela teria estado por lá pela última vez em 03 de agosto deste ano.

De lá para cá, sua única aparição pública, exercendo o cargo de prefeita, se deu em 18 de agosto, quando assinou adesão ao Programa de Aquisição de Alimentos (PAA) do Governo do Estado. O ato se deu no Palácio Henrique de La Rocque, em São Luís.

Em Boa Vista, quem estaria “dando as cartas” e usurpando o lugar da mandatária seria o seu esposo, Walmir Oliveira. Ele aparece em destaque nos registros oficiais de atividades realizadas pela administração municipal.

A lei orgânica daquele município estabelece que somente são permitidos 10 (dez) dias consecutivos de ausência sem que uma justificativa à Câmara Municipal seja apresentada. A partir daí, é necessário solicitar ao parlamento a licença oficial do cargo, consequentemente se afastando das funções e sendo aplicada a linha sucessória de forma interina.

Caso o Ministério Público do Maranhão acione o Judiciário para verificar o caso, este pode entender que há flagrância de improbidade administrativa, afastando a prefeita sumariamente do cargo.

Comentários estão desativados

Os comentários estão desativados.