OPOSTOS

Brandão e Camarão divergem sobre escolas cívico-militares

O anúncio pelo Governo Federal do fim do Programa Nacional das Escolas Cívico-Militares, nesta quarta-feira (12), colocou em campos opostos o governador Carlos Brandão (PSB) e seu vice, Felipe Camarão (PT).

Logo após a confirmação de que o projeto implementado no governo de Jair Bolsonaro seria descontinuado sob Luiz Inácio Lula da Silva, o vice-governador, que também é secretário de Educação, se manifestou: “Corretamente, o governo federal inverteu a lógica na educação. Acabou com o incentivo às escolas cívico-militares e retomou o incentivo às escolas em tempo integral (lei já aprovada no Congresso). Vamos melhorar a educação pública com qualidade, responsabilidade social e equidade”, afirmou Camarão.

Brandão não se pronunciou sobre o anúncio, mas no final de abril, durante um evento que marcou os 100 primeiros dias de seu governo, o governador reiterou elogios ao modelo e falou em expansão: “Temos observado que as escolas militares proporcionam uma melhoria enorme na educação dos jovens. Portanto, seguiremos ampliando os colégios militares e todas as outras ações educacionais já consolidadas”, disse Brandão.

Governadores de estados como São Paulo, Paraná e Distrito Federal já se pronunciaram oficialmente, afirmando que darão continuidade à expansão do modelo educacional cívico-militar, mesmo sem o fomento do Governo Federal.

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