queda de braço

Crise na cúpula da segurança pública do Maranhão

Carlos Brandão se reúne na segunda-feira para desarmar a bomba instalada na cúpula da Segurança Pública do Maranhão. O governador pretende se sentar com o atual delegado-geral da Polícia Civil do Estado, Jair Paiva, em busca de acalmar os ânimos e decidir o futuro da pasta.

Uma crise está instalada na área desde que Maurício Martins demandou a saída de Jair do comando da Polícia Civil. Com um temperamento ciumento, o secretário de Segurança também alimenta uma guerra pessoal com o chefe dos Bombeiros. Tanto Jair quanto Célio Roberto são considerados da cota pessoal do governador.

Na semana passada, Martins teria encaminhado ao Palácio dos Leões a substituição do delegado-geral. No lugar de Jair Paiva, entraria seu chefe de gabinete, conhecido como Almeida. O movimento gerou revolta entre os delegados e ameaça de piquete na instituição. A imprensa oficial alardeia, neste domingo, que o secretário teria condicionado sua permanência na pasta à mudança na polícia judiciária.

Não é de hoje que Martins está na corda bamba. O governador pretendia trocá-lo já no início do ano, por causa do clamor popular provocado pela morte de um motorista em frente à Rodoviária de São Luís. Contudo, o secretário permaneceu na sede da SSP, no Barreto, por mão de gente. Não por acaso, recentemente, ele apareceu ao lado do deputado federal Aluísio Mendes.

Nos bastidores, alguns nomes já são ventilados para a principal cadeira da Segurança Pública. As opções vão desde o cotado ad aeternum Raimundo Cutrim até os principais desafetos de Maurício Martins. O coronel Hormann Schnneyder também é lembrado. Fontes ouvidas pelo Marrapá afirmam que o governador sente-se pressionado a tomar providências para restabelecer a integridade das forças de segurança pública e acabar com a crise.

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