O ministro Flávio Dino repercutiu a operação ‘Última Milha’, deflagrada pela Polícia Federal nesta sexta-feira (20) e que cumpriu 25 mandados de busca, apreensão e prisões por uso indevido de sistema de geolocalização da Abin. De acordo com o titular da Justiça e Segurança Pública e chefe da PF, há indícios de uso do sistema no governo de Jair Bolsonaro para espionagem de políticos, magistrados e jornalistas.

“Operação importante foi realizada hoje pela Polícia Federal, para investigar esses fatos pretéritos”, declarou o ministro.

Mais de 170 mil dólares em espécie foram apreendidos na casa de Paulo Maurício Fortunato Pinto, que esteve à frente das operações da Abin no governo passado. Atualmente, ele era o número 3 da agência.

Dois servidores foram presos e outros cinco foram afastados de suas funções até que as investigações sejam concluídas.