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Dino e Múcio divergem sobre protestos na porta de quartéis

Os futuros ministros da Justiça e da Defesa não falam a mesma língua, quando o assunto são as soluções vislumbradas para os protestos de simpatizantes do ainda presidente Jair Bolsonaro (PL) em frente a quartéis do Exército Brasileiro em diversos pontos do país.

Em fala feita nesta segunda-feira (26/12), José Múcio, futuro titular da Defesa, afirmou que não pretende encerrar as manifestações a toque de caixa. “Não vamos tirar ninguém na marra”, disse ele ao Valor Econômico.

Já o próximo ministro da Justiça, Flávio Dino, voltou a afirmar que os protestos bolsonaristas serão encerrados até o dia 1º de janeiro. “É hora de pôr fim a isto. É urgente que isto ocorra”, afirmou Dino, em entrevista à Globonews.

Citando o ocorrido do último final de semana, quando um homem foi preso após o esquadrão de bombas do Batalhão de Operações Especiais (Bope) da Polícia Militar do Distrito Federal desmontar um artefato explosivo em um caminhão de combustível, perto do Aeroporto de Brasília, Dino disse que todo o movimento se trata de uma situação ilegal e espera que ao longo da semana as autoridades constituídas tomem as providências legais.

“A partir do dia 1º, a nova equipe governamental o fará”, ressaltou.

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