Ex-jogador do Sampaio pode ter participado de esquema de manipulação de jogos; clube se manifesta
A operação “Penalidade Máxima”, desencadeada pelo Ministério Público de Goiás (MP-GO) na última terça-feira (14) para apurar um esquema de manipulação de jogos de futebol no final do ano passado, investiga a participação do jogador Mateusinho na partida entre o Sampaio Corrêa e o Londrina, do Paraná.
Na partida, válida pela última rodada da Série B de 2022, o então lateral Tricolor teria cometido um pênalti propositadamente, no primeiro tempo da partida, para beneficiar um grupo que havia apostado altos valores na ação específica em sites de apostas esportivas.
O esquema cooptava atletas de clubes envolvidos nas partidas para que realizassem determinadas ações em campo, que seriam alvos dos palpites. Em troca, receberiam parte dos ganhos. Cada envolvido teria recebido R$ 150 mil, segundo a denúncia.
Além da partida envolvendo o time maranhense, os jogos Vila Nova x Sport e Criciúma x Tombense, também pela última rodada da segunda divisão passada, também são alvo da operação do MP goiano.
O Sampaio Corrêa Futebol Clube divulgou nota sobre o caso:
O Sampaio Corrêa apoia as investigações, e espera que tudo seja devidamente esclarecido. O clube ressalta que não compactua com nenhum tipo de atitude que ultrapasse as quatro linhas do campo, e frisa que cada um dos supostos envolvidos responda pelos seus atos e arque com as consequências.
O presidente Sergio Frota destaca que o Sampaio, no lance em questão, foi duplamente prejudicado, pois na sequência o atacante Gabriel Poveda marcou um gol, anulado com o auxílio do VAR para a revisão da jogada. O pênalti então foi marcado para o Londrina.
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