ganhou perdendo

Flávio Dino condenado ao Senado Federal

O senador eleito Flávio Dino (PSB) sabe que são poucas as chances de se tornar um ministro em uma eventual presidência de Lula (PT).

O resultado das urnas, no último domingo, fez com que aumentasse a quantidade de parlamentares no Congresso Nacional não apenas conservadores, mas alinhados diretamente com a ideologia bolsonarista.

Dino terá como colegas parlamentes ex-ministros de Bolsonaro como Damares Alves, Sergio Moro e o astronauta Marcos Pontes, além do atual vice-presidente, Hamilton Mourão, e do bolsonarista de carteirinha Magno Malta. Fora outros senadores eleitos pelo PL, partido do presidente.

Se Lula chegar à presidência, Flávio Dino será decisivo no enfrentamento da oposição eleita e apoiada por Jair Bolsonaro, posição em que o próprio ex-governador se colocou nos últimos anos. O voto e articulação da “sucuri do Maranhão” serão, ainda, indispensáveis para aprovação das matérias de interesse do governo.

Não bastasse isso, Dino foi o único senador eleito pelo PSB. O partido não tem outros representantes na bancada.

Em entrevista nesta terça-feira, 4 à TV Mirante, ao ser questionado sobre a situação, Dino desconversou, limitando-se a dizer que “cada dia tem sua agonia”, ciente de que as chances de virar auxiliar direto de Lula, diante da próxima configuração do Congresso Nacional, são nulas.

Logo ele, que fez uma campanha inteira dizendo que seria ministro da Justiça ou da Economia de Lula.

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