Lula decreta fim das escolas cívico-militares defendidas pelo governo Brandão
O encerramento do Programa Nacional de Escolas Cívico-Militares foi comunicado pelo Governo Federal nesta quarta-feira (12), em um anúncio conjunto feito pelos Ministérios da Educação e da Defesa, responsáveis por sua implementação no governo do ex-presidente Jair Bolsonaro.
A decisão implica na desmobilização das forças militares que atualmente administram 221 unidades da rede pública de ensino no país, implementadas até dezembro do ano passado. O ofício, enviado às secretarias estaduais de Educação, orienta que a saída ocorra de forma a não comprometer o ano letivo e o andamento dos trabalhos nas escolas.
No Maranhão, pelo menos até agora, o programa de expansão de escolas militares está a todo vapor. O governador Carlos Brandão (PSB) defendeu ativamente o programa durante a campanha vitoriosa do ano passado e, desde que foi reeleito, tem implementado parcerias junto às administrações municipais para aumentar o número de escolas que obedecem ao modelo em detrimento do Escola Digna, uma das marcas da gestão do antecessor Flávio Dino.
Nas unidades de ensino cívico-militares, o corpo docente e a área pedagógica seguem ocupados por profissionais da educação, enquanto a administração do estabelecimento, que rege aspectos comportamentais e de rotina diários, fica por conta das forças de segurança.
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