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Greve de professores no Maranhão é incentivada por aliados do ex-governador para enfraquecer governo Brandão

Um grupo de aliados do ex-governador Flávio Dino está instigando a manutenção da greve dos professores da rede pública estadual nos bastidores, visando enfraquecer o governador Carlos Brandão no início do mandato. O movimento é liderado por Raimundo Oliveira, professor de ensino médio e candidato derrotado na disputa por uma vaga na Assembleia Legislativa do Maranhão, filiado ao PT, partido do vice-governador Felipe Camarão, responsável pela Secretaria de Educação do Estado.

Historicamente, os educadores maranhenses não realizavam paralisações com a proporção da atual desde o último governo de Roseana Sarney. Durante os governos de Flávio Dino, a narrativa nacional era de que os professores da rede estadual recebiam o “maior salário do Brasil”, nunca contestada pela direção do Sindicato dos Trabalhadores em Educação Básica das Redes Públicas Estadual e Municipais do Estado do Maranhão.

Em retaliação a Carlos Brandão, o Simproessema está disposto a prorrogar a greve por mais algumas semanas, com orientação de dirigentes do PT e do PCdoB. Uma campanha na televisão promovida pelo Simproessema afirma que Brandão é “o verdadeiro fora da lei”.

No início do mês, o desembargador Jamil Gedeon, do Tribunal de Justiça do Maranhão, manteve a decisão do também desembargador Sebastião Bonfim, que decretou a ilegalidade da greve.

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