Uma pesquisa registrada em Matões tem apontamentos de diversas irregularidades desde sua contratação ao período de coleta de dados.

O Instituto Opinião, responsável pela pesquisa está sob escrutínio devido a várias alegações. Conforme o documento oficial, a pesquisa deveria ter sido iniciada nesta sexta-feira, 19 de julho, e concluída hoje, sábado, 20 de julho. No entanto, postagens em redes sociais mostram que o levantamento já foi realizado.

Em um grupo de WhatsApp de Matões, uma pessoa afirma que “tem pesquisa na cidade e que já deu a sua opinião”. A publicação foi feita em 14 de julho, cinco dias antes da coleta oficial de informações. A imagem revela o entrevistador do Instituto Opinião realizando a pesquisa de campo fora do prazo pré-estabelecido.

O segundo ponto que merece destaque está na divergência entre a faixa etária indicada no questionário e a que foi indicada no registro.

No questionário, a empresa entrevista o perfil (idade) 16 a 24 anos. Contudo, consta no registro que o segmento será entre 16 e 17 anos, e o Instituto não explica como conseguirá estratificar uma informação que foi coletada diferente do que propõe no registro.

Um terceiro destaque a ser feito é o fato de que em todas as perguntas contidas no questionário existem respostas e seus espaços para as suas marcações. No entanto, o Instituto pergunta, mas ignora a resposta se o entrevistado autoriza ou não que sua participação seja gravada.

No tocante a nota fiscal, há também uma evidente ilegalidade. A nota fiscal foi emitida sem contratante determinado, ou seja, a nota fiscal pode ser utilizada em mais de um registro de pesquisa, e para mais de um cliente.