O deputado estadual Marco Aurélio (PCdoB) deu uma verdadeira lição de moral no colega Wellington do Curso (PP), durante a sessão desta terça-feira (03) na Assembleia Legislativa.

Wellington utilizou a tribuna para dizer que a pavimentação do Programa Mais Asfalto é de má qualidade, em reposta, o comunista fez um desafio.

“Chegue ao bairro Parque do Buriti, lá em Imperatriz, que foi praticamente todo asfaltado praticamente todo o bairro foi asfaltado. Chegue para aquela comunidade e imensa e fale: “Olhe, esse asfalto não presta”. Chegue e diga que não presta. Chegue lá no Jardim São Luís, que por décadas ficou esquecido, abandonado, não se fazia nada de pavimentação asfáltica naquele bairro, e o Governo chegou com uma frente grande, deu uma nova vida àquele bairro, chegue para aqueles moradores e diga que aquele asfalto não presta, chegue para os moradores de Ribeirãozinho e diga que o asfalto não presta, chegue em João Lisboa, chegue em Amarante, que está lá o asfalto até hoje de qualidade, e diga que não presta”, disse.

Marco Aurélio lembrou que o governador Flávio Dino (PCdoB) optou por assumir uma responsabilidade não sua, à exemplo da recuperação das vias dos municípios, mesmo assim a oposição não reconhece.

“Todos nós sabemos que pavimentação asfáltica em vias urbanas é atribuição dos municípios, portanto é atribuição das prefeituras. Se o Governo do Estado não quisesse fazer, ele não teria obrigação legal, constitucional de fazer. E o Governo Flávio Dino começou a ação do Mais Asfalto logo no início do seu governo e foi avançando. De tão importante que é essa ação, ele enviou para esta Casa uma proposição, um projeto de lei, instituindo-o como programa de Governo, para mostrar que é importante e para mostrar que é decisivo continuar para além do seu governo, mas como uma política do Estado”.

O Programa Mais Asfalto já beneficiou 150 cidades no estado, no total são mais de 1500 km de pavimentação. Para o governista, o deputado Wellington deveria administrar melhor o seu posicionamento.

– Dizer que esse serviço não presta só porque você quer! Aí não dá. Dizer que não presta e negar esse serviço só porque você quer, só porque que você quer que não preste. Aí não dá. É preciso olhar o que está sendo feito.