A deputada estadual Mical Damasceno (PSD) repudiou o prefeito de Penalva, Ronildo Campos (PP), por realizar no sábado (2) um ato político no mesmo dia em que estava programada uma celebração da Assembleia de Deus do município. Segundo a igreja, que também se manifestou em repúdio ao ato, o evento organizado pelo prefeito atrapalhou o andamento do culto religioso, que estaria agendado há pelo menos três meses.

“Eu cheguei e fiquei estarrecida com essa falta de respeito e consideração com a Assembleia de Deus aqui em Penalva. Eu sei que a igreja não inventou essa festa de última hora. Agora fica toda essa ‘zoada’ aqui atrapalhando o culto. Vamos refletir bem as pessoas que verdadeiramente nos representam”, disse Mical.

Próximo ao templo religioso, em um ginásio de esportes, ocorria a “Festa do Povo”, promovida pela prefeitura municipal em homenagem a políticos que receberam títulos de cidadão penalvense.

A Câmara de Vereadores propôs as entregas ao governador Carlos Brandão (PSB), aos ministros Flávio Dino (Justiça) e André Fufuca (Comunicações), ao deputado estadual Florêncio Neto (PSB), ao presidente do TCE, Marcelo Tavares, à vereadora de Penalva Luara Roberta (Progressistas) e ao secretário de Administração de Penalva, Henrique Guerra.

À exceção de Dino e Brandão, os demais homenageados estiveram no município para receber seus diplomas.

Após a solenidade de entrega, a festa prosseguiu noite adentro, com show do cantor cearense Romim Mahta e queima de fogos, o que incomodou os evangélicos. Em uma rede social, Ronildo negou que os fogos de artifício tivessem partido da organização do evento.

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